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Caçador: UnC / Museu do Contestado, 2004. 140 p.

Este livro objetiva mostrar os fundamentos, as teorias, o método de trabalho, as atividades em pesquisa e ensino em História do Contestado, tentando dar vazão aos porquês da iniciativa sui generis de trinta anos de labor de Nilson Thomé em prol de “Contestado”, trabalho que, na Educação, adota a interdisciplinaridade. O texto traz à luz um breve relato das atividades, as razões do empenho e, também, os princípios das motivações para utilizar a reflexão nos ensinamentos sobre a temática do “Contestado”. Contém a linha de pensamento do historiador em relação aos estudos científicos sobre a História do Contestado. Esta obra – bastante autobiográfica – que não se encerra em si mesmo, além de marcar o tempo da construção da Nova História do Contestado, abre para o público a Coleção “Memória do Contestado”, servindo simultaneamente como prefácio & introdução geral dos diversos volumes que serão publicados em seguida. Para quem, no futuro, interessar-se pela leitura dos próximos livros de Nilson Thomé, sugere-se que, antes, leia este. Transcorridos trinta anos de ininterruptas atividades de pesquisas e doze anos de desenvolvimento da experiência com a disciplina História do Contestado, o autor sentiu a necessidade de deixar registrados os fundamentos e os esboços da Nova História do Contestado na historiografia e nos anais da Universidade do Contestado, como fonte acadêmica de subsídio a certas respostas, como:  Por que a denominação Universidade do Contestado?  Por que o Curso de História na UnC? Por que a disciplina História do Contestado? Por que estudar o Homem do Contestado? Para que conhecer o Contestado? A obra contempla uma amostra da bibliografia que se encontra mais facilmente disponível no Brasil sobre a Guerra do Contestado, tanto a da historiografia e a da literatura específica sobre o conflito como aquela que trata de alguns de seus fatos circundantes em tempo e espaço, ligados às suas causas e às suas conseqüências, como as questões de limites ou a religiosidade popular. No mesmo segmento, também mostra alguns exemplos do que há em termos de preservação do patrimônio artístico e cultural do Contestado, principalmente em artes plásticas, visuais, musicais e cênicas.

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